domingo, 3 de janeiro de 2010

A FELICIDADE QUE PROMOVE A SAÚDE

Por: Francisco Eckschmidt

Primeira Parte

A busca da felicidade impulsionou o desenvolvimento da cultura, das religiões e das ciências para melhorar nossa relação com a Natureza e promover a saúde e o bem estar.
Para essa mesma finalidade, também foram descobertos ou criados medicamentos potentes que inibem a dor e outros sintomas, como as drogas que atuam no sistema nervoso central, conhecidas como psicotrópicas. O sistema de classificação mais simples as divide em três tipos.

Substâncias psicotrópicas podem ser lícitas, ilícitas ou controladas.

Segundo manual de diagnóstico DSM IV, as pessoas podem usar, abusar, criar hábito ou tornar-se dependentes de uma substância. No caso de drogas ilícitas, qualquer uso já é considerado um abuso de substâncias, e todas elas podem causar dependência, física ou psicológica. Como já foi abordado anteriormente, um dos motivos para a instalação de uma dependência, é o vazio existencial e a falta de um sentido para a vida.

A dependência química é uma doença muito grave que pode apenas ser controlada com a abstinência de drogas. Para isso, é fundamental que a pessoa encontre um novo significado para a sua vida, que preencha o vazio e enfrente o sofrimento que foi, durante anos, amortecido com as drogas. É onde entra a importante busca de compreensão espiritual dos fatos e da própria vida.

A ESPIRITUALIDADE NA TERAPIA

Um dos primeiros pesquisadores a falar da espiritualidade como ferramenta terapêutica para tratar a dependência química foi William James (1842-1910). Já no começo do século XX, ele dizia que uma conversão religiosa poderia fazer um dependente químico parar de beber, por exemplo.

(continua amanhã)

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