sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

SUICÍDIO - CONHECER PARA PREVENIR

PROBLEMAS, DECEPÇÕES, SOFRIMENTOS E A IMAGINAÇÃO DA MORTE COMO FIM DE TUDO SÃO FATORES QUE LEVAM MUITAS PESSOAS A DESEJAR COLOCAR UM FIM À SUA PRÓPRIA EXISTÊNCIA.
COMPREENDER A IMORTALIDADE DA ALMA E A REENCARNAÇÃO COMO LEIS NATURAIS, OFERECE UM NOVO ENTENDIMENTO DA VIDA, DEMONSTRANDO QUE O SUICÍDIO NÃO RESOLVE COISA ALGUMA.

Por: Abel Sidney

Sétima Parte


O que do ponto de vista meramente orgânico é visto como cessação, fim, na visão espírita é tida como uma etapa de transição entre duas dimensões de vida. Daí, podermos afirmar que morremos ao reencarnarmos, pois deixamos a condição de Espíritos desencarnados e morreremos novamente ao partir, ao abandonarmos a condição de Espíritos encarnados. O medo de morrer, curiosamente, existe tanto na vinda do mundo espiritual, quanto na volta para lá.

Ao nascermos, trazemos uma programação, um roteiro a ser cumprido. E neste roteiro, já prevista com mais ou menos precisão, a data de retorno.

Se vamos conseguir permanecer encarnados durante este período previamente demarcado é outra história. É o destino que caa um de nós haverá de construir, ao longo da trajetória entre o berço e o túmulo. Por meio da psicografia de Chico Xavier, o Espírito André Luiz tratou com mais detalhes essa questão.

Alguns poucos conseguem a condição de “completistas” que, no dizer de André Luiz, são aqueles que completam o tempo certo de vida no corpo físico. Mais raros ainda são os que já tendo conseguido completar o tempo previsto, ainda ganham um tempo extra, uma sobrevida. O mais comum é que retornemos antes.

Ao retornarmos antes podemos ser considerados como “suicidas indiretos ou inconscientes”, como ocorreu com o próprio André Luiz, conforme seu relato no livro “Nosso Lar”. Neste caso, a responsabilidade atribuída a nós será menor, de acordo com os conhecimentos de que dispúnhamos quando encarnados ou por conta de outras razões que nos anteciparam o desencarne.

A noção de suicídio é, pois, ampliada, pois, o modo como vivemos também pode nos abreviar a vida, o que nos torna responsáveis e sujeitos às conseqüências decorrentes. O que importa aqui é conscientização dos valores da vida e a importância de preservá-la para cumprimos nossos objetivos na encarnação. A vida após a vida não é um processo de erro e castigo, mas trata-se da educação voluntária e consciente do Espírito.

(continua amanhã)

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