domingo, 20 de dezembro de 2009

SUICÍDIO - CONHECER PARA PREVENIR

PROBLEMAS, DECEPÇÕES, SOFRIMENTOS E A IMAGINAÇÃO DA MORTE COMO FIM DE TUDO SÃO FATORES QUE LEVAM MUITAS PESSOAS A DESEJAR COLOCAR UM FIM À SUA PRÓPRIA EXISTÊNCIA.
COMPREENDER A IMORTALIDADE DA ALMA E A REENCARNAÇÃO COMO LEIS NATURAIS, OFERECE UM NOVO ENTENDIMENTO DA VIDA, DEMONSTRANDO QUE O SUICÍDIO NÃO RESOLVE COISA ALGUMA.

Por: Abel Sidney

Segunda Parte


DA NEGAÇÃO AO MEDO

Os poucos livros que tratam da morte (fato real) e do morrer (como se deu o acontecimento) não invalidam o que dissemos acima, o que torna a discussão em torno do tema ainda muito restrita e, ao mesmo tempo, necessária.

As conseqüências do alheamento diante desse fato natural vão desde a negação face as ocorrências (o falecimento de alguém) até o pavor extremo, que causa depressões, síndromes, como a pânico, e outros tipos de transtornos psicológicos.

Roosevelt Cassorla, especialista em tanalogia e autor da obra “Do Suicídio: estudos brasileiros”, aprofunda o debate, mostrando-nos que a negação da morte pode conduzir a “processos melancólicos, somatizações, dificuldades em retornar a vida, risco suicida, desistência da vida, sentimentos de culpa, etc.

O enfrentamento de sua ocorrência com alguém próximo ou distante, mas que de alguma forma nos afete, faz parte do processo de luto, que, em condições normais, deveria conduzir-nos à aceitação tanto da morte, quanto do morrer.

Luto, do latim luctus, significa originalmente apenas” dor, mágoa, lástima”. Com o tempo seu significado foi se ampliando, e hoje temos a definição de Houaiss como sendo o “sentimento da tristeza profunda por motivo da morte de alguém” ou “originado por outras causas (separação, partida, rompimento, etc.); amargura, desgosto”.

(continua amanhã)

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