terça-feira, 29 de dezembro de 2009

KARDEC E NAPOLEÃO

CONVIDADO AO SERVIÇO DA COLETIVIDADE E DA CAUSA DO CRISTO, O GENERAL FRANCÊS CEDE AO FASCÍNIO DO PODER TERRENO E TRANSFORMA SEU PERÍODO DE GOVERNO EM UM BANHO DE SANGUE.

Primeira Parte

Logo após o 18 Brumário (9 de novembro de 1799), quando Napoleão se fizera o primeiro Cônsul da República Francesa, reuniu-se na noite de 31 de dezembro de 1799, no coração da latinidade, nas Esferas Superiores, grande assembléia de Espíritos sábios e benfeitores, para marcarem a entrada significativa do novo século.

Antigas personalidades de Roma imperial, pontífices e guerreiros das Gálias, figuras da Espanha, ali se congregavam a espera do expressivo acontecimento.

Legiões dos Césares, com os seus estandartes, falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução hispânica, associados a múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas simbólicas de posição de destaque.

Mas não somente os latinos se faziam representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o templo de Jerusalém, deputações eslavas e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses, filósofos hindus, teólogos budista, sacrificadores das divindades olímpicas, renomados sacerdotes da Igreja Romana e continuadores de Maomé ali se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da Humanidade.

No concerto das brilhantes delegações que aí formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam Espíritos de velhos batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal ou que a seguiriam, de perto para combater a ignorância e a miséria, na laboriosa preparação da nova era da fraternidade e da luz.

(continua amanhã)

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