sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A FORÇA DO PERDÃO

Os desencontros, a ingratidão e as decepções são materiais didáticos que nos dão a oportunidade de ensaiarmos o verdadeiro AMOR.

6ª Parte

Durante o momento em que ela desabafava, o amigo espiritual que me assistia naquela ocasião informou-me que o rapaz estava bem e que ele sofria de uma aversão pela mãe.

Tornava-se necessário apagar certos registros existentes no seu subconsciente. Eu a orientei.

- Não se preocupe, seu filho está bem e vai voltar. Mas é preciso que a senhora colabore com os seus pensamentos. Todos os dias, converse mentalmente com ele, use a sua imaginação para abraçá-lo como se estivesse presente ao diálogo. Diga-lhe que o ama muito. Peça perdão por possíveis erros cometidos em outras vidas contra ele. Use de palavras firmes e sinceras, faça-o sentir que você precisa dele e ele de você.

Passados alguns dias, o rapaz retornou para casa e abraçou-a como nunca o fizera antes. Chorou muito e confessou-lhe que sentia alguma coisa que o distanciava dela.

Era um sentimento que não sabia explicar. Sentia uma vontade constante de ficar longe, mas desta vez percebeu que, apesar de tudo, ele deveria aprender a amá-la.

A partir daí, os dois passaram a desfrutar de uma convivência feliz. Todas as noites ela continua praticando a reconciliação mental. Hoje ela sente que passou a amar ainda mais o seu filho.

O problema desta mãe e deste filho é igual a muitos que existem por aí no seio das famílias, cuja solução está nas próprias pessoas envolvidas. Mães cujos filhos se revelam desde cedo rebeldes, além de corrigi-los energicamente, usem as vossas mente para gravar, no subconsciente deles, as responsabilidades que a própria vida nos impõe e as quais devemos cumprir e respeitar. No caso de aversão espontânea revelada desde cedo, faça como a nossa irmã que reconquistou o filho. Trabalhe o amor e o perdão no seu subconsciente.

Nelson Moraes.

(continua amanhã)

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