terça-feira, 17 de novembro de 2009

A FORÇA DO PERDÃO

Os desencontros, a ingratidão e as decepções são materiais didáticos que nos dão a oportunidade de ensaiarmos o verdadeiro AMOR.

3ª Parte

As pessoas habituadas ao perdão sofrem menos do que aqueles que ainda se deixam envolver pela idéia de que perdoar irrestritamente é abdicar dos próprios direitos supostamente conferidos pelas leis humanas. Com isso, arrastam-se durante uma vida duelando mentalmente ou juridicamente em uma luta inglória que culminará somente com perdedores perante as leis naturais da vida.

Os movimentos que alguns realizam para agravar as penas sobre os infelizes que optaram pelo crime, quase sempre, nasceram do sentimento de vingança e de ódio daqueles que tiveram seus interesses ou entes queridos feridos pela violência, que não é causa, mas sim um efeito gerado por uma sociedade que ajudamos a construir.

Se, diante de tais fatos, percebemos claramente a importância do perdão até para com os criminosos do mundo, imaginemos a importância do perdão entre aqueles que estão ligados a nós pelos laços consangüíneos ou por um parentesco indireto, submetendo-se, por forças das circunstâncias, a uma convivência útil e necessária.

No decorrer dos fatos aqui relatados, o leitor vai descobrir que, em certos momentos de nossa vida, sofremos muitos dissabores desnecessários por não termos aprendido a exercitar o perdão.
EXERCITANDO O AMOR

Não estamos expondo ao leitor apenas uma teoria, mas sim uma verdade comprovada por fatos colhidos ao longo de muitos anos em contato com os problemas humanos. Por isso, podemos afirmar, com segurança, que a grande maioria dos problemas que fazem o ser humano sofrer são oriundos de sentimentos desequilibrados.

(continua amanhã)

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