segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A FORÇA DO PERDÃO

Os desencontros, a ingratidão e as decepções são materiais didáticos que nos dão a oportunidade de ensaiarmos o verdadeiro AMOR.

2ª Parte

Aqueles que sofreram da violência apenas prejuízos morais, materiais ou físicos, com certeza, submeteram-se a provocações que, se compreendidas, servirão de lastro para grandes conquistas na renovação dos seus sentimentos, resgatando os equívocos cometidos no pretérito.

Analisando as duas situações, percebe-se que o ser humano, em qualquer circunstância, é sempre uma vítima de si mesmo e da sua ignorância; além disso, o mal que pratica acaba servindo aos propósitos divinos no cumprimento das suas leis sábias e justas que punem os criminosos de ontem, através dos criminosos de hoje. Todos são dignos da nossa compreensão!

Até que consigamos superar esse período de ignorância espiritual em que vive a maioria dos seres encarnados, os cárceres, os hospitais e os manicômios estão sempre lotados.

Não quero, sob esse argumento, isentar de culpa aqueles que optaram pelos caminhos do crime, mas apenas chamar a atenção a um sentimento que, estimulado pela mídia, parece se generalizar na grande maioria das mentes desprevenidas. Trata-se da idéia de que os criminosos são seres à parte do contexto social e incapazes de qualquer recuperação.

Não podemos generalizar e nem tão pouco esquecer de que, há menos de cento e cinqüenta anos, as leis humanas permitiam a muitos de nós, reencarnados naquela época, dar os filhos recém-nascidos dos nossos escravos como alimento aos cães e aos porcos e até matar os adultos nos troncos, sob o guante infame da chibata, além de nos permitir praticar abusos inconfessáveis contra as mulheres cativas.
Apesar disso não nos tornamos criminosos perante as leis da Terra, mas ferimos profundamente as leis naturais e as leis Divinas. É por esse motivo que jamais devemos julgar ou condenar quem quer que seja. Talvez os erros que apontamos no nosso próximo sejam aqueles que mais praticamos no passado. Hoje entendemos porque JESUS desafiou a turba sequiosa pela condenação, afirmando: “Atire a primeira pedra quem não tiver pecado”.

(continua amanhã)


Nenhum comentário: