sábado, 7 de novembro de 2009

ESPIRITISMO NO BRASIL

25ª Parte

TRECHOS DO LIVRO

“A DOUTRINA ESPÍRITA
COMO
FILOSOFIA TEOGÔNICA”


I – Eu me preocupo sem cessar com o que pode aproveitar à minha alma, considerando esta vida, com todas as glórias que oferece, uma simples parada (pouso) na infinita viagem que temos de fazer, em busca da casa do PAI. Creio, portanto, em DEUS Padre Todo Poderoso, Criador do Céu e da Terra – e creio que sou um espírito por ELE criado para a imortalidade.

Não sou cristão, porque meus pais me criaram nessa lei e me batizaram; mas sim porque minha razão e minha consciência, livremente agindo, firmaram minha fé nessa Doutrina sublime que, única na Terra, eleva o homem, em espírito, acima da sua condição carnal – e que por si mesma se revela obra de infinita sabedoria, a que o homem jamais poderá chegar.

Tenho diante dos olhos de minha alma o código sagrado da revelação messiânica, procuro sem descanso arrancar de mim os maus instintos naturais w substituí-los pelas virtudes cristãs. Tendo fé, tenho esperança e, quanto à caridade, procuro tê-la o mais que me é possível, na medida do ensino de São Paulo. Não guardo ódio e perdôo as injúrias, evito fazer mal e procuro fazer bem aos próprios que me odeiam.

II – A idéia básica desta Doutrina, a pluralidade de existências, não é nova, embora aplicando mal a metempsicose. Ela vem da origem dos tempos históricos, como a caridade, que serve de característica à Doutrina de JESUS CRISTO. O que se deu com uma e com a outra foi que um dia passaram de concepções intuitivas da Humanidade à ordem de princípios definidos e de elementos integrantes de um sistema teogônico, apresen5tado ao mundo como verdade descida do Céu.

(continua amanhã

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