ESPIRITISMO NO BRASIL
Oitava Parte
Mas as divergências continuaram e ocasionaram a dispersão dos Espíritas em geral. As Sociedades e Centros Espíritas enfraqueceram e rareavam de participantes. A Federação mantinha o trabalho de Assistência. A crise se arrastou, até que em setembro de 1893, o “Reformador” deixou de circular. A Fraternidade (passando a se chamar Sociedade Psicológica Fraternidade) se tornou científica, assim como a Academia e mais vinte grupos filiados à FEB. BEZERRA DE MENEZES era uma das poucas vozes públicas dos místicos, mantendo seus artigos no jornal “O Paiz” até 25 de dezembro, quando encerrou os “Estudos Filosóficos”, escrevendo uma homenagem a JESUS.
RECUPERAÇÃO E A SEGUNDA PRESIDÊNCIA DE BEZERRA DE MENEZES.
Desde o começo do ano de 1894, Elias da Silva, Fernandes Figueira e Alfredo Pereira estavam empenhados em restaurar o trabalho evangelizador na FEB e relançaram “O Reformador”, em primeiro de janeiro, Dias da Cruz renunciara a presidência da Federação, alegando a incompatibilidade da Assistência aos Necessitados com qualquer uma das correntes. Julio Cesar Leal assumiu o cargo, mas ficou até julho de 1895, renunciando para se dedicar às atividades do Centro.
Os místicos estavam mais organizados e perceberam a possibilidade que se avizinhava, mas precisavam de um nome respeitável e de um valor indiscutível. BEZERRA DE MENEZES, do Grupo Ismael, era o nome ideal. Sábio, bondoso, político e humilde, aos 63 anos, possuía ainda a seu favor a ponderação da velhice. Convidado, relutou, estava cansado e cheio de obrigações espíritas. Insistiram, não era um convite, era um apelo, a Federação precisava de sua tolerância e conciliação. BEZERRA salientou então a dificuldade de acomodar místicos e científicos. Alem disso, só compreendia o Espiritismo como complemento do Cristianismo e era roustanguista (ou rustanista). Só aceitou a difícil tarefa depois de receber a afirmação de seu Guia Espiritual.
(continua amanhã)
Oitava Parte
Mas as divergências continuaram e ocasionaram a dispersão dos Espíritas em geral. As Sociedades e Centros Espíritas enfraqueceram e rareavam de participantes. A Federação mantinha o trabalho de Assistência. A crise se arrastou, até que em setembro de 1893, o “Reformador” deixou de circular. A Fraternidade (passando a se chamar Sociedade Psicológica Fraternidade) se tornou científica, assim como a Academia e mais vinte grupos filiados à FEB. BEZERRA DE MENEZES era uma das poucas vozes públicas dos místicos, mantendo seus artigos no jornal “O Paiz” até 25 de dezembro, quando encerrou os “Estudos Filosóficos”, escrevendo uma homenagem a JESUS.
RECUPERAÇÃO E A SEGUNDA PRESIDÊNCIA DE BEZERRA DE MENEZES.
Desde o começo do ano de 1894, Elias da Silva, Fernandes Figueira e Alfredo Pereira estavam empenhados em restaurar o trabalho evangelizador na FEB e relançaram “O Reformador”, em primeiro de janeiro, Dias da Cruz renunciara a presidência da Federação, alegando a incompatibilidade da Assistência aos Necessitados com qualquer uma das correntes. Julio Cesar Leal assumiu o cargo, mas ficou até julho de 1895, renunciando para se dedicar às atividades do Centro.
Os místicos estavam mais organizados e perceberam a possibilidade que se avizinhava, mas precisavam de um nome respeitável e de um valor indiscutível. BEZERRA DE MENEZES, do Grupo Ismael, era o nome ideal. Sábio, bondoso, político e humilde, aos 63 anos, possuía ainda a seu favor a ponderação da velhice. Convidado, relutou, estava cansado e cheio de obrigações espíritas. Insistiram, não era um convite, era um apelo, a Federação precisava de sua tolerância e conciliação. BEZERRA salientou então a dificuldade de acomodar místicos e científicos. Alem disso, só compreendia o Espiritismo como complemento do Cristianismo e era roustanguista (ou rustanista). Só aceitou a difícil tarefa depois de receber a afirmação de seu Guia Espiritual.
(continua amanhã)
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