ESPIRITISMO NO BRASIL
Sexta Parte
As atividades de MENEZES eram incessantes; na União realizava conferências aos domingos sobre a necessidade de colaboração entre os Grupos Espíritas; escrevia a série de artigos para o jornal “O Paiz”, chamados de “Estudantes dos Filosóficos”; freqüentava os trabalhos de desobsessão do Grupo Luz e Caridade e traduzia as “Obras Póstumas”.
Por outro lado a FEB institui, em janeiro de 1890, um dos pilares do Espiritismo: A Assistências aos Necessitados, na forma das conferências vicentinas. O Doutor Polidoro Olavo de São Tiago foi o responsável pela iniciativa que procurava fornecer alimentos, roupas e medicamentos para os pobres e desvalidos. Essa prática atraiu um grande número de benevolentes e a simpatia da população para os trabalhos da FEB.
PROIBIÇÃO DO ESPIRITISMO
Em 1890, na Europa, o Espiritismo vivia um clima muito voltado à pesquisa dos fenômenos mediúnicos, tendência que chegou também ao Brasil. Os estudos foram voltados para o fenômeno, dando pouca importância aos princípios morais enfocados pela Doutrina. BEZERRA DE MENEZES “que não podia compreender Espiritismo sem fé religiosa”, se afastou da presidência da Federação, mas persistindo em seus propósitos, tentando manter as atividades do Centro, sem muito sucesso. Nesse mesmo ano assumi a presidência da FEB, Dias da Cruz, permanecendo até 1894.
Em outubro de 1890, entrou em vigor o então Novo Código Civil que impunha limites às associações de pessoas, dentre as quais as reuniões Espíritas. Reuniões de qualquer natureza eram denunciadas à Policia sob suspeita de conspiração. Também se proibia a prática ilegal da medicina (curandeirismo), o espiritismo, a magia e a feitiçaria (charlatanismo). “O Reformador” teve a sua publicação suspensa; as casas Espíritas suspenderam suas atividades. Em outubro de 1890, a Federação reuniu as diversas associações e redigiram uma “Carta Aberta” que foi enviada ao Ministro da Justiça e um grupo de representantes ao Governo, que entrou com recursos à Constituinte. Foi demonstrada a diferença entre o trabalho evangelizador e assistencial da prática chamada de baixo Espiritismo, em que charlatões preconizavam passes para enganar doentes e desesperados.
(continua amanhã)
Sexta Parte
As atividades de MENEZES eram incessantes; na União realizava conferências aos domingos sobre a necessidade de colaboração entre os Grupos Espíritas; escrevia a série de artigos para o jornal “O Paiz”, chamados de “Estudantes dos Filosóficos”; freqüentava os trabalhos de desobsessão do Grupo Luz e Caridade e traduzia as “Obras Póstumas”.
Por outro lado a FEB institui, em janeiro de 1890, um dos pilares do Espiritismo: A Assistências aos Necessitados, na forma das conferências vicentinas. O Doutor Polidoro Olavo de São Tiago foi o responsável pela iniciativa que procurava fornecer alimentos, roupas e medicamentos para os pobres e desvalidos. Essa prática atraiu um grande número de benevolentes e a simpatia da população para os trabalhos da FEB.
PROIBIÇÃO DO ESPIRITISMO
Em 1890, na Europa, o Espiritismo vivia um clima muito voltado à pesquisa dos fenômenos mediúnicos, tendência que chegou também ao Brasil. Os estudos foram voltados para o fenômeno, dando pouca importância aos princípios morais enfocados pela Doutrina. BEZERRA DE MENEZES “que não podia compreender Espiritismo sem fé religiosa”, se afastou da presidência da Federação, mas persistindo em seus propósitos, tentando manter as atividades do Centro, sem muito sucesso. Nesse mesmo ano assumi a presidência da FEB, Dias da Cruz, permanecendo até 1894.
Em outubro de 1890, entrou em vigor o então Novo Código Civil que impunha limites às associações de pessoas, dentre as quais as reuniões Espíritas. Reuniões de qualquer natureza eram denunciadas à Policia sob suspeita de conspiração. Também se proibia a prática ilegal da medicina (curandeirismo), o espiritismo, a magia e a feitiçaria (charlatanismo). “O Reformador” teve a sua publicação suspensa; as casas Espíritas suspenderam suas atividades. Em outubro de 1890, a Federação reuniu as diversas associações e redigiram uma “Carta Aberta” que foi enviada ao Ministro da Justiça e um grupo de representantes ao Governo, que entrou com recursos à Constituinte. Foi demonstrada a diferença entre o trabalho evangelizador e assistencial da prática chamada de baixo Espiritismo, em que charlatões preconizavam passes para enganar doentes e desesperados.
(continua amanhã)
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