sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O QUE É O ESPIRITISMO

ESPIRITISMO NO BRASIL

Quinta Parte.

A conclusão geral foi da criação de um Centro com representantes de cada grupo.

Satisfeito, Menezes assim se manifestou através da edição de primeiro de maio do jornal “O Reformador”: Por toda parte, em terra e nos ares, ouviam-se as vozes dos que clamavam por união dos Espíritas, por ordem e regularidade em seus trabalhos. No meio dessa aspiração geral, baixou à Fraternidade, o mestre Allan Kardec e, numa comunicação, que exalta os sentimentos de quem a lê, fez sentir os graves inconvenientes de continuarem os trabalhos espíritas como até aqui, e a urgente necessidade de dar-se uma organização séria ao exército que combate à sombra da bandeira de Ismael. Da Federação ergue-se o brado de reunir e, mediante convite a todos os grupos Espíritas da Corte, teve lugar uma assembléia, em que estiveram representados vinte e quatro grupos, dois terços pouco mais ou menos dos que trabalham entre nós. Nessa assembléia, em que transparecia o ardente desejos de todos de verem erguer-se no Brasil, sobre as bases da união e da fraternidade, o templo angélico de Ismael, resolveu-se, por unanimidade, convocar um congresso constituinte, para se assentar no modo de dar-se satisfação à recomendação do Mestre, e aspiração de todos os Espíritas. A esse congresso (constituinte) concorreram representantes de vinte e quatro grupos, que formaram a assembléia que o convocara, e mais dez novos, portanto, trinta e quatro delegados dos Grupos Espíritas da Corte. Mais adiante, “Decretando, pois, o regime federativo como lei orgânica do Espiritismo no Brasil, o Congresso dissolveu-se”.

ESCOLA DE MÉDIUNS E A CARIDADE

As “Instruções” forneciam as diretrizes para o trabalho de BEZERRA DE MENEZES, tanto que a certa altura da mensagem surge a pergunta: “Onde está a escola de Médiuns?”. Isso embutiu a necessidade da criação de uma “Escola de Médiuns”. MENEZES tomou para si essa iniciativa através do Centro, mas com poucos resultados. Já em 23 de maio de 1889, BEZERRA DE MENEZES instala a tradicional sessão de sexta feira, em que explicava aos interessados os princípios da Doutrina, através da leitura do “O Livro dos Espíritas”.

(continua amanhã)

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