O Codificador do Espiritismo
Primeira Parte
No período em que a curiosidade cede lugar para a investigação científica, havia a necessidade de uma sistematização teórica, que seria feita por um homem chamado Hyppolyte Leon Denizard Rivail.
Aos cinqüenta anos, em 1854, após ter se dedicado ao estudo do magnetismo animal, do hipnotismo e do sonambulismo, veio a tomar conhecimento das mesas dançantes e dos fenômenos mediúnicos. De formação positivista, pertencente a Grã-Loja escocesa de Paris (maçonaria), passou a freqüentar as sessões mediúnicas com o intuito de apurar a legitimidade das aparições dentro da objetividade científico-positivista.
Impressionado, sobretudo, com os casos de escrita mediúnica, reuniu e examinou grande número de mensagens psicografadas (escritas pelos espíritos através dos médiuns). E após uma rigorosa análise comparativa com várias mensagens concluiu como verdadeira a explicação espírita.
A partir de então se dedicou ao estudo e à codificação das mensagens, estruturando bases filosóficas e religiosas da nova Doutrina que ele batizara com o nome de Espiritismo. O primeiro resultado de seus estudos foi publicado em 18 de abril de 1857.
“O Livro dos Espíritos”, primeira fonte de sistematização de regras, de estudo do movimento espírita. O livro é uma codificação das formas, dos princípios e bases da Doutrina Espírita e o arcabouço de todas as outras obras que se ocuparam da interpretação e desenvolvimento da comunicação entre o mundo material e o mundo invisível. Hyppolyte Leon Denizard Rivail que passou a se chamar Allan Kardec (nome de uma encarnação anterior, onde teria sido um druida), codificou as mensagens dos Espíritos através de duas irmãs médiuns: Caroline (16 anos) e Julie Boudin (14 anos), e mais tarde através da Srtª. Japhet no processo de revisão do livro.
As reuniões de realizavam na casa da família Boudin, entre pessoas amigas, e as respostas dos Espíritos eram transmitidas por meio de uma cesta de bico, a que se adaptava um lápis.
As meninas punham as mãos sobre a cesta e esta se movimentava, escrevendo as mensagens, com absoluta impossibilidade de interferência das médiuns na escrita.
Mais tarde, Kardec submeteu estas mensagens ao controle de outros médiuns, confrontando as comunicações obtidas. A primeira edição foi de contato, sendo ampliadas definitivamente na segunda edição, sempre através da supervisão dos Espíritos.
(continua amanhã)
Primeira Parte
No período em que a curiosidade cede lugar para a investigação científica, havia a necessidade de uma sistematização teórica, que seria feita por um homem chamado Hyppolyte Leon Denizard Rivail.
Aos cinqüenta anos, em 1854, após ter se dedicado ao estudo do magnetismo animal, do hipnotismo e do sonambulismo, veio a tomar conhecimento das mesas dançantes e dos fenômenos mediúnicos. De formação positivista, pertencente a Grã-Loja escocesa de Paris (maçonaria), passou a freqüentar as sessões mediúnicas com o intuito de apurar a legitimidade das aparições dentro da objetividade científico-positivista.
Impressionado, sobretudo, com os casos de escrita mediúnica, reuniu e examinou grande número de mensagens psicografadas (escritas pelos espíritos através dos médiuns). E após uma rigorosa análise comparativa com várias mensagens concluiu como verdadeira a explicação espírita.
A partir de então se dedicou ao estudo e à codificação das mensagens, estruturando bases filosóficas e religiosas da nova Doutrina que ele batizara com o nome de Espiritismo. O primeiro resultado de seus estudos foi publicado em 18 de abril de 1857.
“O Livro dos Espíritos”, primeira fonte de sistematização de regras, de estudo do movimento espírita. O livro é uma codificação das formas, dos princípios e bases da Doutrina Espírita e o arcabouço de todas as outras obras que se ocuparam da interpretação e desenvolvimento da comunicação entre o mundo material e o mundo invisível. Hyppolyte Leon Denizard Rivail que passou a se chamar Allan Kardec (nome de uma encarnação anterior, onde teria sido um druida), codificou as mensagens dos Espíritos através de duas irmãs médiuns: Caroline (16 anos) e Julie Boudin (14 anos), e mais tarde através da Srtª. Japhet no processo de revisão do livro.
As reuniões de realizavam na casa da família Boudin, entre pessoas amigas, e as respostas dos Espíritos eram transmitidas por meio de uma cesta de bico, a que se adaptava um lápis.
As meninas punham as mãos sobre a cesta e esta se movimentava, escrevendo as mensagens, com absoluta impossibilidade de interferência das médiuns na escrita.
Mais tarde, Kardec submeteu estas mensagens ao controle de outros médiuns, confrontando as comunicações obtidas. A primeira edição foi de contato, sendo ampliadas definitivamente na segunda edição, sempre através da supervisão dos Espíritos.
(continua amanhã)
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