CAPÍTULO TERCEIRO
SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS
PELA DOUTRINA ESPÍRITA
PLURALIDADE DOS MUNDOS
O HOMEM DURANTE A VIDA TERRESTRE
Décima Quinta Parte
142 – De onde vem o caráter distintivo dos povos?
São Espíritos que têm, mais ou menos, os mesmos gostos e as mesmas inclinações que se encarnam num meio simpático, e freqüentemente no mesmo meio, onde podem satisfazer suas inclinações.
143 – Como progridem e como degeneram os povos?
Se a alma é criada ao mesmo tempo que o corpo. A dos homens de hoje são tão novas, tão primitivas quanto às dos homens da Idade Média. E, desde então, pergunta-se por que elas têm costumes mais dóceis e uma inteligência mais desenvolvida? Se, na morte do corpo, a alma deixa definitivamente a Terra, pergunta-se, ainda, qual seria o fruto do trabalho que se faz para melhorar um povo, se está a recomeçar com todas as almas novas que chegam diariamente?
Os Espíritos se encarnam em um meio simpático e em relação com o grau de seu adiantamento. Um chinês, por exemplo, que progrediu suficientemente, e não encontra na sua raça um meio correspondente ao grau que alcançou, se encarnará entre um povo mais avançado. À medida que uma geração dá um passo à frente, ela atrai, por simpatia, novos Espíritos mais avançados, e que talvez sejam os que viveram em um mesmo país, se progrediram, e é assim que, passo a passo, uma nação avança. Se a maioria dos novos fosse de uma natureza inferior, os velhos partindo cada dia e não retornando a um meio mais inferior, o povo degeneraria e acabaria por se extinguir.
NOTA:- Estas questões levantam outras que encontram sua solução no mesmo principio; por exemplo, de onde vem a diversidade de raças sobre a Terra? Há raças rebeldes ao progresso? A raça negra é suscetível de alcançar o nível das raças européias? A escravidão é útil ao progresso das raças inferiores? Como pode se operar a transformação da Humanidade? – (O Livro dos Espíritos: Lei do progresso, nº 776 e seguinte – Revista Espírita, 1862, pág. 1: Doutrina dos anjos decaídos – Idem, 1862, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra)
(continua amanhã)
SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS
PELA DOUTRINA ESPÍRITA
PLURALIDADE DOS MUNDOS
O HOMEM DURANTE A VIDA TERRESTRE
Décima Quinta Parte
142 – De onde vem o caráter distintivo dos povos?
São Espíritos que têm, mais ou menos, os mesmos gostos e as mesmas inclinações que se encarnam num meio simpático, e freqüentemente no mesmo meio, onde podem satisfazer suas inclinações.
143 – Como progridem e como degeneram os povos?
Se a alma é criada ao mesmo tempo que o corpo. A dos homens de hoje são tão novas, tão primitivas quanto às dos homens da Idade Média. E, desde então, pergunta-se por que elas têm costumes mais dóceis e uma inteligência mais desenvolvida? Se, na morte do corpo, a alma deixa definitivamente a Terra, pergunta-se, ainda, qual seria o fruto do trabalho que se faz para melhorar um povo, se está a recomeçar com todas as almas novas que chegam diariamente?
Os Espíritos se encarnam em um meio simpático e em relação com o grau de seu adiantamento. Um chinês, por exemplo, que progrediu suficientemente, e não encontra na sua raça um meio correspondente ao grau que alcançou, se encarnará entre um povo mais avançado. À medida que uma geração dá um passo à frente, ela atrai, por simpatia, novos Espíritos mais avançados, e que talvez sejam os que viveram em um mesmo país, se progrediram, e é assim que, passo a passo, uma nação avança. Se a maioria dos novos fosse de uma natureza inferior, os velhos partindo cada dia e não retornando a um meio mais inferior, o povo degeneraria e acabaria por se extinguir.
NOTA:- Estas questões levantam outras que encontram sua solução no mesmo principio; por exemplo, de onde vem a diversidade de raças sobre a Terra? Há raças rebeldes ao progresso? A raça negra é suscetível de alcançar o nível das raças européias? A escravidão é útil ao progresso das raças inferiores? Como pode se operar a transformação da Humanidade? – (O Livro dos Espíritos: Lei do progresso, nº 776 e seguinte – Revista Espírita, 1862, pág. 1: Doutrina dos anjos decaídos – Idem, 1862, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra)
(continua amanhã)
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