NOÇÕES ELEMENTARES DO ESPIRITISMO
COMUNICAÇÕES COM O MUNDO INVISÍVEL
FIM PROVIDENCIAL DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS
CONSEQÜÊNCIAS DO ESPIRITISMO
Décima Quarta Parte
A dúvida com relação à vida futura conduz, naturalmente, a tudo sacrificar aos gozos do presente, daí a importância excessiva atribuída aos bens materiais.
A importância atribuída aos bens materiais excita a cobiça, a inveja, o ciúme daquele que tem pouco contra aquele que tem muito. Da cobiça ao desejo de se obter a todo custo o que possui seu vizinho, há apenas um passo; daí o ódio, as disputa, os processos, as guerras e todos os males engendrados pelo egoísmo.
Com a dúvida sobre o futuro, o homem, oprimido nesta vida pelos desgostos e pelo infortúnio, não vê senão na morte o fim dos seus sofrimentos; nada mais esperando, ele acha racional abreviá-los pelo suicídio.
Sem esperança no futuro, é muito natural que o homem se afete se desespere diante das decepções que experimenta. As agitações violentas que delas recebe produzem em seu cérebro um abalo, causa da maioria dos casos de loucura.
Sem a vida futura, a vida presente é para o homem a coisa capital, o único objeto de suas preocupações, e a ela tudo relaciona. Por isso, quer a qualquer preço gozar, não somente dos bens materiais, mas de honrarias; aspira a brilhar, a se elevar acima dos outros, a eclipsar seus vizinhos por seu fausto e sua posição; daí a ambição desenfreada e a importância que dá aos títulos e a todas as futilidades da vaidade, pelas quais ele sacrificaria até sua própria honra, porque não vê nada além.
(continua amanhã)
A dúvida com relação à vida futura conduz, naturalmente, a tudo sacrificar aos gozos do presente, daí a importância excessiva atribuída aos bens materiais.
A importância atribuída aos bens materiais excita a cobiça, a inveja, o ciúme daquele que tem pouco contra aquele que tem muito. Da cobiça ao desejo de se obter a todo custo o que possui seu vizinho, há apenas um passo; daí o ódio, as disputa, os processos, as guerras e todos os males engendrados pelo egoísmo.
Com a dúvida sobre o futuro, o homem, oprimido nesta vida pelos desgostos e pelo infortúnio, não vê senão na morte o fim dos seus sofrimentos; nada mais esperando, ele acha racional abreviá-los pelo suicídio.
Sem esperança no futuro, é muito natural que o homem se afete se desespere diante das decepções que experimenta. As agitações violentas que delas recebe produzem em seu cérebro um abalo, causa da maioria dos casos de loucura.
Sem a vida futura, a vida presente é para o homem a coisa capital, o único objeto de suas preocupações, e a ela tudo relaciona. Por isso, quer a qualquer preço gozar, não somente dos bens materiais, mas de honrarias; aspira a brilhar, a se elevar acima dos outros, a eclipsar seus vizinhos por seu fausto e sua posição; daí a ambição desenfreada e a importância que dá aos títulos e a todas as futilidades da vaidade, pelas quais ele sacrificaria até sua própria honra, porque não vê nada além.
(continua amanhã)
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