NOÇÕES ELEMENTARES DO ESPIRITISMO
COMUNICAÇÕES COM O MUNDO INVISÍVEL
Nona Parte
44. – A frivolidade das reuniões tem como resultado atrair os Espíritos levianos que não procuram senão as ocasiões de enganar e mistificar. Pela mesma razão de que os homens graves e sérios não vão em assembléias inconseqüentes, os Espíritos sérios não vão senão em reuniões sérias, cujo objetivo seja a instrução, e não a curiosidade; é nas reuniões desse gênero que os Espíritos superiores gostam de dar seus ensinamentos.
45. – Do que precede, resulta que toda reunião espírita, para ser proveitosa, deve, como primeira condição, ser séria e reservada, que tudo deve aí se passar respeitosamente, religiosamente, e com dignidade. É preciso não esquecer que se esses mesmos Espíritos nelas estivessem presentes em vida, ter-se-ia por eles a consideração a que têm ainda direito depois de sua morte.
46. – Em vão alega-se a utilidade de certas experiências curiosas, frívolas e recreativas para convencer os incrédulos; chega-se a um resultado todo oposto. O incrédulo já levado a zombar das crenças mais sagradas, não pode ver uma coisa séria onde se faz brincadeiras; ele não pode ser levado a respeitar o que não lhe é apresentado de uma maneira respeitável; por isso, das reuniões fúteis e levianas, daquelas nas quais não há nem ordem, nem gravidade e nem recolhimento, ele carrega sempre um impressão má. O que pode, sobretudo, convencê-lo é a prova da presença de seres cuja memória lhe é cara; é diante de suas palavras, graves e solenes, diante das revelações íntimas, que ele se comove e empalidece. Mas porque tem mais respeito, veneração e consideração pela pessoa cuja alma se lhe apresenta, fica chocado, escandalizado, em vê-la vir em uma assembléia de pouco respeito, no meio de mesas que dançam e da pantomima de Espíritos levianos. Incrédulo que é, sua consciência repele essa aliança do sério e do frívolo, do religioso e do profano, e é por isso que taxa tudo de hipocrisia, e sai, freqüentemente, menos convencido do que quando entrou.
As reuniões dessa natureza fazem sempre mais mal que bem, porque afastam da doutrina mais pessoas do que a ela conduzem, sem contar que se expõem à crítica dos detratores que nelas encontram motivos fundados de zombaria.
(continua amanhã)
44. – A frivolidade das reuniões tem como resultado atrair os Espíritos levianos que não procuram senão as ocasiões de enganar e mistificar. Pela mesma razão de que os homens graves e sérios não vão em assembléias inconseqüentes, os Espíritos sérios não vão senão em reuniões sérias, cujo objetivo seja a instrução, e não a curiosidade; é nas reuniões desse gênero que os Espíritos superiores gostam de dar seus ensinamentos.
45. – Do que precede, resulta que toda reunião espírita, para ser proveitosa, deve, como primeira condição, ser séria e reservada, que tudo deve aí se passar respeitosamente, religiosamente, e com dignidade. É preciso não esquecer que se esses mesmos Espíritos nelas estivessem presentes em vida, ter-se-ia por eles a consideração a que têm ainda direito depois de sua morte.
46. – Em vão alega-se a utilidade de certas experiências curiosas, frívolas e recreativas para convencer os incrédulos; chega-se a um resultado todo oposto. O incrédulo já levado a zombar das crenças mais sagradas, não pode ver uma coisa séria onde se faz brincadeiras; ele não pode ser levado a respeitar o que não lhe é apresentado de uma maneira respeitável; por isso, das reuniões fúteis e levianas, daquelas nas quais não há nem ordem, nem gravidade e nem recolhimento, ele carrega sempre um impressão má. O que pode, sobretudo, convencê-lo é a prova da presença de seres cuja memória lhe é cara; é diante de suas palavras, graves e solenes, diante das revelações íntimas, que ele se comove e empalidece. Mas porque tem mais respeito, veneração e consideração pela pessoa cuja alma se lhe apresenta, fica chocado, escandalizado, em vê-la vir em uma assembléia de pouco respeito, no meio de mesas que dançam e da pantomima de Espíritos levianos. Incrédulo que é, sua consciência repele essa aliança do sério e do frívolo, do religioso e do profano, e é por isso que taxa tudo de hipocrisia, e sai, freqüentemente, menos convencido do que quando entrou.
As reuniões dessa natureza fazem sempre mais mal que bem, porque afastam da doutrina mais pessoas do que a ela conduzem, sem contar que se expõem à crítica dos detratores que nelas encontram motivos fundados de zombaria.
(continua amanhã)
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