CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA
TERCEIRO DIÁLOGO- O PADRE
Terceira Parte
A.K. – De forma alguma contestamos um direito que reclamamos para nós mesmos. Se ela tivesse se contido nos limites da discussão, nada de melhor, mas, lede a maioria dos escritos emanados dos seus membros ou publicados em nome da religião, os sermões que pregaram e aí, vereis a injúria e a calúnia extravasar de todas as partes, e os princípios da doutrina sempre indigna e maldosamente deturpados. Não se tem ouvido, do alto do púlpito, seus partidários serem qualificados de inimigos da sociedade e da ordem pública? Aqueles que ela reconduziu para a fé, anatematizados e rejeitados pela Igreja, pela razão que ela entende melhor ser incrédulo que crer em DEUS e na alma através do Espiritismo? Não se afligiram por não haver para os espíritas as fogueiras da inquisição? Em certas localidades, não os apontaram à repreensão dos seus concidadãos, fazendo a fazê-los perseguir e injuriar nas ruas? Não se impôs a todos os fiéis, fugirem deles como de pestilentos, desviando os serviçais de entrarem ao seu serviço? As mulheres não foram solicitadas a separarem-se de seus maridos, e os maridos de suas mulheres, por causa do Espiritismo? Não se fez perder seus lugares nos empregos, retirando aos operários o pão do trabalho e aos necessitados o pão da caridade porque eram espíritas? Não foram despedidos de certos asilos até os cegos, porque não quiseram abjurar sua crença? Dizei-me, senhor abade, está ai a discussão real? Os espíritas opuseram a injúria pela injúria, o mal pelo mal? Não. A tudo opuseram a calma e a moderação. A consciência pública já lhes rendeu a justiça de que eles não foram os agressores.
O PADRE – todo homem sensato deplora esses excessos; mas a Igreja não poderia ser responsável pelo abuso cometido por alguns membros pouco esclarecidos.
(continua amanhã)
A.K. – De forma alguma contestamos um direito que reclamamos para nós mesmos. Se ela tivesse se contido nos limites da discussão, nada de melhor, mas, lede a maioria dos escritos emanados dos seus membros ou publicados em nome da religião, os sermões que pregaram e aí, vereis a injúria e a calúnia extravasar de todas as partes, e os princípios da doutrina sempre indigna e maldosamente deturpados. Não se tem ouvido, do alto do púlpito, seus partidários serem qualificados de inimigos da sociedade e da ordem pública? Aqueles que ela reconduziu para a fé, anatematizados e rejeitados pela Igreja, pela razão que ela entende melhor ser incrédulo que crer em DEUS e na alma através do Espiritismo? Não se afligiram por não haver para os espíritas as fogueiras da inquisição? Em certas localidades, não os apontaram à repreensão dos seus concidadãos, fazendo a fazê-los perseguir e injuriar nas ruas? Não se impôs a todos os fiéis, fugirem deles como de pestilentos, desviando os serviçais de entrarem ao seu serviço? As mulheres não foram solicitadas a separarem-se de seus maridos, e os maridos de suas mulheres, por causa do Espiritismo? Não se fez perder seus lugares nos empregos, retirando aos operários o pão do trabalho e aos necessitados o pão da caridade porque eram espíritas? Não foram despedidos de certos asilos até os cegos, porque não quiseram abjurar sua crença? Dizei-me, senhor abade, está ai a discussão real? Os espíritas opuseram a injúria pela injúria, o mal pelo mal? Não. A tudo opuseram a calma e a moderação. A consciência pública já lhes rendeu a justiça de que eles não foram os agressores.
O PADRE – todo homem sensato deplora esses excessos; mas a Igreja não poderia ser responsável pelo abuso cometido por alguns membros pouco esclarecidos.
(continua amanhã)
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