quinta-feira, 28 de maio de 2009

O QUE É O ESPIRITISMO

CAPITULO PRIMEIRO

PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA

SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO

Décima Terceira Parte

OPOSIÇÃO DA CIÊNCIA

As corporações cientificas não tem, e não terão jamais, que se pronunciar sobre a questão; ela não é mais da sua alçada que a decretar se DEUS existe, ou não. Portanto, é um erro fazer delas juízes. O Espiritismo é uma questão de crença pessoal que não pode depender do voto de uma assembléia, porque esse voto, mesmo favorável, não pode forçar as convicções. Quando a opinião pública estiver formada a esse respeito, os sábios, como indivíduos, a aceitarão, e suportarão a força das coisas. Deixai passar uma geração e, com ela, os preconceitos do amor próprio em que se obstina, e vereis que ocorrerá com o Espiritismo como ocorreu com tantas outras verdades antes combatidas, e que agora seria ridículo pô-la em dúvidas. Hoje são os crentes que se chama de loucos, amanhã serão todos os que não creiam; da mesma forma como se chamou de loucos outrora, aqueles que criam que a Terra girava.

Mas todos os sábios não julgaram da mesma forma, e por sábios eu entendo os homens de estudo e de ciência, com o seu título oficial. Muitos fizeram o seguinte raciocínio:
“Não há efeito sem causa, e os mais vulgares efeitos podem conduzir ao caminho dos maiores problemas. Se Newton tivesse desprezado a queda de uma maçã; Se Galvani tivesse menosprezado sua criada, tratando-a de louca e visionária quando ela lhe falou das rãs que dançavam no prato, talvez estivessem ainda por serem descobertas a admirável lei da gravitação universal e as fecundas propriedades da pilha. O fenômeno que se designa sob o nome burlesco de dança das mesas, não é mais ridículo que o da dança das rãs, e talvez encerre, também, um desses segredos que revolucionam a Humanidade quando se tem sua chave”.

(continua amanhã)

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