sábado, 4 de abril de 2009

RESUMO DO ENSINAMENTO DOS ESPÍRITOS

RESUMO DO ENSINAMENTO DOS ESPÍRITOS
Segunda Parte

8. Para concorrer, como agentes do poder divino, à obra dos mundos materiais, os Espíritos revestem temporariamente um corpo material. Pelo trabalho que sua existência corpórea necessita, aperfeiçoam sua inteligência e adquirem, em observância a lei de DEUS, os méritos que deverão conduzi-los à felicidade eterna.

9. A encarnação não é imposta ao Espírito, no principio, como uma punição; ela é necessária ao seu desenvolvimento e ao cumprimento das obras de DEUS, e todos devem suportá-la, tomem o caminho do bem ou do mal; somente aqueles que seguem a rota do bem, avançam mais depressa, estão menos longe para alcançarem o objetivo e ai chegarem em condições menos penosas.

10. Os espíritos encarnados constituem a Humanidade, que não é circunscrita à Terra; mas que povoa todos os mundos disseminados no espaço.

11. A alma do homem é um Espírito encarnado. Para secundá-lo no cumprimento de sua tarefa, DEUS lhe deu, como auxiliares, os animais que lhe são submissos e cuja inteligência e caráter são proporcionais às suas necessidades.

12. O aperfeiçoamento do Espírito é o fruto de seu próprio trabalho; não podendo, em uma só existência corpórea, adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que devem conduzi-lo ao objetivo, ele o alcança por uma sucessão de existências, em cada uma das quais dá alguns passos para frente no caminho do progresso.

13. Em cada existência corpórea, o Espírito deve prover uma tarefa proporcional ao seu desenvolvimento; quanto mais ela é rude e laboriosa, mais mérito tem em cumpri-la. Cada existência, assim, é uma prova que o aproxima do objetivo. O número dessas existências e indeterminado. Depende da vontade do Espírito abreviá-lo, trabalhando ativamente pelo seu aperfeiçoamento moral; do mesmo modo que depende da vontade do obreiro, que deve fornecer um trabalho, de abreviar o número de dias que emprega ao fazê-lo.

14. Quando uma existência foi mal empregada, é sem proveito para o Espírito, que deve recomeçar em condições mais ou menos penosas, em razão de sua negligência e de sua má vontade; assim é que, na vida, pode-se ser constrangido a fazer, no dia seguinte, o que não se fez na véspera, ou a refazer o que se fez mal.

(continua amanhã)

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