quarta-feira, 15 de abril de 2009

MÁXIMAS EXTRAÍDAS

DO ENSINAMENTO DOS ESPÍRITOS
Quarta Parte
Incrédulos! Podeis rir dos Espíritos, zombar daqueles que crêem em suas manifestações; ride, pois, se ousais dessa máxima que Ele acaba de ensinar e que é a vossa própria salvaguarda, porque se a Caridade desaparecesse de cima da Terra, os homens se dilacerariam mutuamente, e seríeis deles, talvez, as primeiras vítimas. Não está longe o tempo em que esta máxima, proclamada abertamente em nome dos Espíritos será uma prova de segurança, e um título de confiança em todos aqueles que a carregarão gravada em seu coração.
Um Espírito disse: “Zombe-se das mesas girantes; não se zombará jamais da filosofia e da moral que delas decorrem”. E que, com efeito, hoje estamos longe, depois de apenas alguns anos, desses primeiros fenômenos que serviram um instante de distração aos ociosos e aos curiosos. Essa moral, dizeis, é antiquada: “Os Espíritos deveriam ter bastante espírito para nos dar alguma coisa nova”. (Frase espirituosa de mais de um crítico). Tanto melhor! Se é antiquada, isso prova que é de todos os tempos, e os homens não são senão culpados por não tê-la praticado, porque não há verdades verdadeiras senão aquelas que são eternas. Os Espíritos vêm nos chamar, não por uma revelação isolada feita a um único homem, mas pela voz dos próprios Espíritos que, semelhante à trombeta final, vê proclamar-vos: “Crede que aqueles que chamais mortos, estão mais vivos que vós, porque eles vêem o que não vedes, ouvem o que não ouvis; reconhecei, naqueles que vêm vos falar, vossos pais, vossos amigos, e todos aqueles que amastes na Terra e que acreditáveis perdidos sem retorno; infelizes aqueles que crêem que tudo acaba com o corpo, porque serão cruelmente desenganados, infelizes aqueles que tiveram falta de Caridade, porque sofrerão o que tiverem feito os outros sofrerem! Escutai a voz daqueles que sofrem e vêm vos dizer: Nós sofremos por termos desconhecido o poder de DEUS e duvidado de sua misericórdia infinita; sofremos de nosso orgulho, de nosso egoísmo, de nossa avareza e de todas as más paixões que não reprimimos; sofremos de todo o mal que fizemos aos nossos semelhantes pelo esquecimento da Caridade”.
Incrédulos! Dizei se uma Doutrina que ensina semelhantes coisas é rizível, se é boa ou má! Não a encarando senão do ponto de vista da ordem social, dizei se os homens que a praticassem seriam felizes ou infelizes, melhores ou maus

(Trecho extraído do Livro “O QUE É O ESPIRITISMO” – Allan Kardec.

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