MÁXIMAS EXTRAÍDAS
DO ENSINAMENTO DOS ESPÍRITOS
Primeira Parte
- O objetivo essencial do Espiritismo é o adiantamento dos homens. Não é necessário procurar senão o que pode ajudar ao progresso moral e intelectual.
- O verdadeiro Espírita não é aquele que crê nas manifestações, mas aquele que aproveita o ensinamento dado pelos Espíritos. De nada serve crer, se a crença não o faz dar um passo à frente no caminho do progresso, e não o torna melhor para o seu próximo.
- O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência, são para a alma ervas venenosas da qual é necessário cada dia arrancar algum pé e que tem como antídoto: a caridade e a humildade.
- A crença no Espiritismo não é aproveitável senão àquele que se pode dizer: Valho melhor hoje que ontem.
- A importância que o homem dá aos bens temporais está na razão inversa de sua fé na vida espiritual: é a dúvida sobre o futuro que o leva a procurar suas alegrias nesse mundo, satisfazendo suas paixões, inclusive ás expensas de seu próximo.
- As aflições na Terra são os remédios da alma; elas a salvam para o futuro como uma operação cirúrgica dolorosa salva a vida de um doente e lhe devolve a saúde. Por isso o CRISTO disse: “Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados”
- Nas vossas aflições, olhai abaixo de vós e não acima; pensai naqueles que sofrem ainda mais que vós.
- O desespero é natural naquele que crê que tudo acaba com a vida do corpo; é um contra-senso naquele que tem fé no futuro.
- O homem, freqüentemente, é o artífice de sua própria infelicidade neste mundo; que ele remonte à fonte de seus infortúnios e verá que são, para a maioria, o resultado de sua imprevidência, de seu orgulho, de sua avidez, e, por conseguinte, de sua infração à Lei de DEUS.
- A prece é um ato de adoração. Orar a DEUS é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele.
(continua amanhã)
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