PRECES GERAIS
ORAÇÃO DOMINICAL DESENVOLVIDA
2ª Parte
III. Seja feita a vossa vontade, na Terra, como no céu!
Se a submissão é um dever do filho com relação ao pai, do inferior para o superior, quanto não deve ser maior a da criatura com relação ao seu Criador! Fazer vossa vontade, SENHOR, é observar as vossas leis e se submeter, sem murmurar, aos vossos decretos divinos; o homem a isso se submeterá quando compreender que sois a fonte de toda a sabedoria, e que sem vós ele nada pode; então, fará vossa vontade na Terra, como os eleitos no céu.
IV. Dai-nos o pão nosso de cada dia!
Dai-nos o alimento para a manutenção das forças do corpo; dai-nos também o alimento espiritual para o desenvolvimento do nosso Espírito.
O animal encontra seu alimento, mas o homem o deve à sua própria atividade e aos recursos da sua inteligência, porque o criastes livre.
Vós lhe dissestes: “Tirarás teu alimento da terra com o suor da tua fonte”; com isso, lhe fizestes do trabalho uma obrigação, a fim de que ele exercite sua inteligência na procura dos meios de prover suas necessidades e seu bem estar, uns pelo trabalho material, outros pelo trabalho intelectual; sem o trabalho, permaneceria estacionário e não poderia aspirar à felicidade dos Espíritos Superiores.
Secundais o homem de boa vontade que se confia a vós para o necessário; mas não aquele que se compraz na ociosidade e gostaria de tudo obter sem trabalho, nem aquele que procura o supérfluo (Cap. XXV).
Quantos são os que sucumbem por suas próprias faltas, por sua incúria, suas imprevidências ou suas ambições, e por não quererem se contentar com o que havíeis dado! Estes são os artífices de seu próprio infortúnio e não tem o direito de se lamentar, porque são punidos naquilo que pecaram. Mas a estes mesmos, não abandonais, porque sois infinitamente misericordioso; vós lhes estendeis mão segura desde que, como filho pródigo, retornem sinceramente a vós (Cap. V, nº 4).
(Continua amanhã)
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