sexta-feira, 6 de março de 2009

O PODER DA PRECE

O PODER DA PRECE
INSTRUÇÕES DOS ESPIRITOS
MANEIRA DE ORAR
1ª Parte

O primeiro dever de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar-lhe o retorno à vida ativa de cada dia, é a prece. Quase todos vocês oram. Mas quão poucos sabem orar! Que importa ao Senhor as frases que vocês ligam, maquinalmente, umas às outras, porque disso têm hábito; é um dever que vocês impõem e, como dever, lhes pesa.

A prece do cristão, do Espírita, de qualquer culto que seja, deve ser feita desde que o Espírito retomou ao jugo da carne. Deve se elevar aos pés da majestade divina com humildade, com profundidade, num arrebatamento de gratidão por todos os benefícios concedidos até esse dia: pela noite que se escoou e durante a qual lhes foi permitido, embora inconscientemente, retornar junto de seus amigos, de seus guias, para haurir, ao seu contato, mais força e perseverança. Ela deve se elevar humilde aos pés do Senhor, para lhe recomendar sua fraqueza, pedir seu apoio, sua indulgência, sua misericórdia. Deve ser profunda, porque é sua alma quem deve se ele var até ao Criador, que deve se transfigurar como JESUS no Tabor, e tornar-se alva e irradiante de esperança e de amor.

Sua prece deve encerrar o pedido das graças que tens necessidade, mas uma necessidade real. Inútil, pois, pedir ao Senhor abreviar suas provas, lhes dar as alegrias e a riqueza; pedi-lhe para lhe conceder os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não diga, como ocorre a muitos entre vocês: “Não vale a pena orar, uma vez que DEUS não me atende”. O Pedes a DEUS na maioria das vezes? Freqüentemente, pensas em lhe pedir o seu melhoramento moral? Oh! Não, muito pouco; mas imaginas antes lhe pedir o sucesso nos seus empreendimentos terrestres, e exclamas: “DEUS não se ocupa conosco; se disso se ocupasse, não haveria tantas injustiças”. Insensatos! Ingratos! Se descesse ao fundo de sua consciência, encontrarias, quase sempre, em si mesmo o ponto de partida dos males dos quais lamentas. Pedi, pois, antes de todas as coisas, o seu progresso, e verás que torrente de graças e de consolações se derramará sobre você. (Cap. V, nº 4)

(Continua amanhã)

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