segunda-feira, 16 de março de 2009

O PODER DA ORAÇÃO

PRECES GERAIS
ORAÇÃO DOMINICAL DESENVOLVIDA
4ª parte

V. Perdoai as nossas dividas como nós as perdoamos aqueles que nos devem. Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aqueles que nos ofenderam.

Casa uma das nossas infrações às vossas leis, SENHOR, é uma ofensa para convosco, e uma dívida contraída que nos será preciso, cedo ou tarde, pagar. Para elas solicitamos o perdão de vossa infinita misericórdia, sob a promessa de fazer esforços para não contrair dívidas novas.

Fizestes uma lei expressa da caridade; mas caridade não consiste somente em assistir o semelhante na necessidade; consiste também no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclamaríamos vossa indulgência, se nós mesmos faltamos com ela em relação aqueles dos quais temos do que nos queixar?
Dai-nos, ó meu DEUS, a força para sufocar em nossa alma todo ressentimento. Todo ódio e todo rancor; fazei com que a morte não nos surpreenda com um desejo de vingança no coração. Se vos apraz nos retirar hoje mesmo deste mundo, fazei com que possamos nos apresenta a vós puros de toda animosidade, a exemplo do CRISTO, cujas últimas palavras foram por seus algozes. (Cap. X).
As perseguições que os maus nos fazem suportar fazem parte das nossas provas terrestres; devemos aceitá-las sem murmurar, como todas as outras provas, e não maldizer aqueles que, por sua maldade, mos abrem o caminho da felicidade eterna, porque dissestes pela boca de JESUS: “Bem-aventurados aqueles que sofrem pela justiça!” Bendigamos, pois, a mão que nos fere e nos humilha, porque as contusões do corpo fortalecem nossa alma, e seremos levantados da nossa humildade. (Cap. XII, nº 4).
Bendito seja vosso nome, SENHOR, por nos haverdes ensinado que nossa sorte não está irremediavelmente fixada depois da morte; que encontraremos em outras existências os meios de resgatar e de reparar nossas faltas passadas, de cumprir numa nova vida o que não pudemos fazer nesta por nosso adiantamento. (Cap. IV nº 5).
Assim se explicam, enfim, todas as anomalias aparentes da vida; é a luz lançada sobre nosso passado e nosso futuro, o sinal radioso da vossa soberana justiça e da vossa bondade infinita.

(Continua amanhã).

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