segunda-feira, 2 de março de 2009

O PODER DA ORAÇÃO

O PODER DA ORAÇÃO
7ª Parte

O homem que não se crê bom para exercer uma influência salutar, não deve se abster de orar por outro, pelo pensamento de que não é digno de ser ouvido. A consciência da sua inferioridade é uma prova de humildade sempre agradável a DEUS, que leva em conta a intenção caridosa que o anima. Seu fervor e sua confiança em DEUS são um primeiro passo para o retorno ao bem, no qual os Espíritos são felizes por encorajá-lo. A prece que é recusada é a do orgulhoso que tem fé em seu poder e seus méritos, e crê poder se substituir à vontade do Eterno.

O poder da prece está no pensamento; ela não se prende nem às palavras, nem no momento que é feita. Pode-se, pois, orar em toda parte, a qualquer hora, sozinho ou em comum. A influência do lugar ou do tempo prende-se às circunstâncias que podem favorecer o recolhimento. A prece em comum tem uma ação mais poderosa, quando todos aqueles que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e têm o mesmo objetivo, porque é como se todos gritassem em conjunto e em uníssono; mas o que importa estarem reunidos em grande número se cada um age isoladamente, e por sua própria conta. Cem pessoas reunidas podem orar como egoístas, enquanto que duas, ou três, unidas em comum aspiração, orarão como verdadeiros irmãos em DEUS, e sua prece terá mais força que a das outras cem.

(trecho extraído do livro Coletânea de Preces Espíritas -
De Allan Kardec)

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