quinta-feira, 19 de março de 2009

O MEDO DA MORTE

O MEDO DA MORTE
2ª Parte

Compreensivo, pois, que nos prepararmos superando temores, inquietações e enganos, afim que, ao chegar a nossa hora, estejamos habilitados a um retorno equilibrado e feliz.
O primeiro passo neste sentido é o de tirar da morte o aspecto fúnebre, mórbido, temido e sobrenatural. Há acondicionamentos milenares neste sentido.
Existem pessoas que, simplesmente, se recusam a conceber o falecimento de um familiar, ou o seu próprio, transferindo o assunto para um futuro remoto. Por isso se desajustam quando chega o tempo da separação.

“Onde está oh morte a tua vitória?”. Perguntou o Apóstolo Paulo a demonstrar que a Fé Raciocinada supera os temores e angústias da grande transição, dando-nos a compreensão que o fenômeno chamado Morte, nada mais é que o passaporte para a VERDADEIRA VIDA.

O Espiritismo, se bem estudado, nos proporciona uma fé inabalável, um conhecimento de tudo que nos espera e a disposição de trabalhar para que nos espere o melhor.

Um dos maiores motivos do sofrimento além túmulo é o apego aos bens terrenos. Muitas pessoas aceitam as normas estabelecidas pela “Aduana do Túmulo” que não nos permitem levar os bens materiais no momento que passamos para o outro lado.
Isso demonstra que tais pessoas ainda não entenderam que os bens materiais nos são emprestados por DEUS, como meio de progresso, e que teremos de devolvê-los mais cedo ou mais tarde.
Os únicos bens que levamos conosco são os bens morais, ou seja, as boas ações que praticamos, através do amor ao próximo, do trabalho, do bom caráter.
É importante, pois, que reflitamos sobre isso; não nos deixando possuir pelos bens terrestres, dos quais somos apenas os usufrutuários.

(trecho extraído do livro “O QUE É O ESPIRITISMO” de
Allan Kardec)

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