quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O DOM SUPREMO

O DOM SUPREMO
17ª Parte

Mateus nos dá uma descrição clássica do Juízo Final: O Filho do Homem senta-se em um trono, e separa, como um pastor, os cabritos das ovelhas.
Neste momento, a grande pergunta do ser humano não será: “Como eu vivi?”
Será, isto sim: “Como amei?”
O teste final de toda busca da Salvação, será o Amor. Não será levado em conta o que fizemos.
Em que acreditamos.
O que conseguimos.
Nada disso nos será cobrado. O que nos será cobrado: nossa maneira de amar o próximo.
Os erros que cometemos nem sequer serão lembrados. Seremos julgados pelo bem que deixamos de fazer. Pois manter o Amor trancado dentro de si é ir contra o espírito de DEUS, é a prova de que nunca O conhecemos, de que Ele nos amou em vão, de que seu Filho morreu inutilmente.
Deixar de amar significa dizer que DEUS jamais inspirou nossos pensamentos, nossas vidas, e que nunca chegamos perto Dele o suficiente para sermos tocados por seu exuberante Amor. Significa que:
“eu vivi por mim mesmo, pensei por mim mesmo, por mim mesmo e ninguém mais – como se JESUS jamais tivesse vivido, como se Ele jamais tivesse morrido.”

È diante de DEUS que as nações do mundo serão reunidas. É na presença de todos os outros homens que seremos julgados.
E cada homem julgará a si mesmo.
Ali estarão presentes aqueles que encontramos e ajudamos. Ali também vão estar aqueles que desprezamos e negamos. Não há necessidade de chamar qualquer Testemunha, pois nossa própria vida se encarregará de mostrar, na frente de todos, o que fizemos.

Nenhuma outra acusação – Além da falta de Amor – será proferida.
Não se enganem; as palavras que neste Dia ouviremos não virão da Teologia, não virão dos Santos, não virão das Igrejas.
Virão dos famintos e dos pobres.

Não virão dos Credos e das Doutrinas.
Virão dos desnudos e desabrigados.

Não virão das Bíblias e dos livros de Orações.
Virão dos copos de água quedamos ou deixamos de dar.

(continua amanhã)

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