terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O DOM SUPREMO

O DOM SUPREMO
9ª Parte

Reparem! Enquanto falava, me exasperei. E um bolha da intolerância subiu, mostrando algo podre lá no fundo. Este é um grande teste para o Amor, saber que por mais que tentemos, não conseguimos quase nunca a paz necessária para que o Amor floresça. Vejam como as partes mais ocultas da alma aparecem quando baixamos a guarda. E de repente, pregando a generosidade, a humildade, a paciência, a cortesia, a entrega, me exaltei.
Cometi o vício de quem fala em virtude: a intolerância manifestou-se.
Vemos que não basta apenas falar de preconceitos ou lidar com eles. Temos que ir até onde eles se escondem, mudar o que há demais íntimo em nossa própria natureza. Só assim os sentimentos de raiva morrerão por si mesmos. E nossas almas serão mais suaves – não porque colocaram a agressividade para fora, mas porque colocaram o Amor para dentro.
DEUS é Amor. Um Amor que, ao nos penetrar, suaviza, purifica, e a tudo transforma. Afasta o que está errado, renova, regenera, reconstrói o interior do homem.
O poder da vontade não transforma o homem.
O tempo não transforma o homem.
O Amor transforma.

Portanto, deixem o Amor entrar. Lembrem-se: isto é uma questão de vida ou de morte. De nada adianta eu estar aqui falando sobre o amor se sou incapaz de despertá-lo. “Melhor seria que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho e fosse atirado ao mar do que fazer tropeçar a um destes pequeninos.”

Ou seja: MELHOR NÃO VIVER QUE NÃO AMAR.

(continua amanhã)

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