ENTREVISTA COM CHICO XAVIER
EXPLICAÇÃO
Não estamos apresentando à opinião pública suposto fenômeno para apreciação ou julgamento. O propósito aqui é outro. É transmitir o que nos foi solicitado. A recompensa que esperamos é a alegria do dever cumprido. Nada mais.
Este pequeno livro em verdade, constitui um apanhado de comunicações psicofônicas deixadas pelo Espírito do nosso amigo Chico Xavier em nossas atividades espirituais, em diferentes lugares e ocasiões. Sempre em condições muito especiais. Quem já presenciou, sabe que o ambiente tem que ser de absoluto respeito e muita elevação.
Não se trata de livro que ele tenha escrito ou ditado com esse propósito.
È uma iniciativa do nosso grupo - Monte Alverne -, principalmente do próprio médium que sente necessidade de publicas as mensagens que, de fato, não seria justo ficarem engavetadas ou nos limites do conhecimento de apenas algumas pessoas.
Não se trata de páginas de profundidade filosófica ou doutrinária, trazendo revelações surpreendentes. Não! São comunicados despretensiosos de um Espírito simples e bondoso, porém livre para dizer e fazer o que sua nova consciência determine.
Com certeza nosso querido Chico não desejaria jamais trazer polêmica ou gerar sentimentos antagônicos entre as pessoas que respeita e ama. Sua intenção nestas mensagens foi dizer a todos que está presente, está feliz e continua trabalhando pela paz e pela iluminação das consciências.
Transcrevemos, em seguida, cópia da carta enviada oportunamente ao filho adotivo do Autor espiritual e uma entrevista publicada pela revista Resenha Espírita, em setembro de 2003, que deixam bem clara a seriedade deste trabalho.
Brasília, 23/06/03
Estimado Eurípedes
Saúde e Paz.
Estou enviando para sua apreciação mensagem psicofônicas recebida por mim aqui no Monte Alverne. Já faz algum tempo, o novo amigo espiritual nos tem visitado.
Achei conveniente não divulgá-la enquanto não recebesse alguma confirmação espiritual. Agora, passado tempo suficiente, sinto-me mais tranqüilo. Aconteceram muitas evidências.
Sem que a responsabilidade diante desse acontecimento é grande. Pensei bastante, conversei com amigos mais próximos e pedi a proteção de DEUS.
A questão é muito delicada, mas estou seguro e sereno. Não tenho a menor dúvida quanto a procedência da referida comunicação.
Constatei mediunicamente o imenso amor que ele (o espírito) tem por você. Indiscutivelmente você foi e é um grande amigo. O escudo. O protetor. Depois da morte eleja esteve com você muitas vezes. Atualmente está mais próximo do seu coração. Existe um sentimento de gratidão e ternura.
Estou certo, porém, de que não sou o médium ideal para transmitir mensagens de um espírito tão elevado. Minha mediunidade é simples e tem limitações. Entretanto, o fenômeno aconteceu e não pude evitar.
Espero que você esteja e continue em paz. Sou seu amigo. Você sabe que sou sincero e transparente. Também sinto por você um grande afeto e um respeito inabalável.
Quero igualmente ser fiel ao mestre que tivemos no Plano Físico e que agora nos protege e abençoa na Vida Maior. Que minhas atitudes e meu comportamento em relação à mediunidade jamais possam lhe causar decepção.
Não sou mercenário nem sensacionalista. Quando tiver de citar o nome dele será com humildade e reverência.
Quanto ao código secreto, é verdade o que declarado. Em nosso penúltimo encontro ele deixou com a gente – Isa e eu -. Não será revelado a ninguém. Nunca.
Querido irmão Eurípedes, creia que estou apenas cumprindo meu dever.
Que JESUS o ilumine sempre!
Ariston S. Teles.
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