sábado, 6 de dezembro de 2008

A REALEZA DE JESUS

O Reino de JESUS não é desse mundo, é o que cada um compreende. Mas sobre a Terra não terá também uma realeza O título de rei na implica sempre no exercício de um poder temporal. Ele é dado por um consentimento unânime àquele que seu gênio coloca em primeiro plano em uma ordem de idéias quaisquer, que domina seu século e influi sobre o progresso da Humanidade. É nesse sentido que se diz: O rei ou o príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, nascida do mérito pessoal, consagrada pela posteridade, não tem, freqüentemente, uma preponderância maior do que aquele que leva o diadema? Ela é imperecível, enquanto que a outra é o jogo das vicissitudes: Ela é sempre abençoada pelas gerações futuras, enquanto que a outra, por vezes, é amaldiçoada. A realeza terrestre acaba com a vida; A realeza moral governa ainda, e sobretudo, depois da morte. A esse título JESUS não é um Rei mais poderoso que muitos potentados? Foi, pois, com razão que disse a Pilatos: “Eu sou Rei, mas meu reino não é deste mundo”.

(Trecho extraído do Evangelho Segundo o Espiritismo)

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