quinta-feira, 27 de novembro de 2008

PROVAS VOLUNTÁRIAS. O VERDADEIRO SACRIFÍCIO - Parte III

O homem está agonizante, vitima de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador. É permitido poupar-lhe alguns instantes de angústia, apressando-lhe o fim?

Quem, pois, lhes daria o direito de prejulgar os desígnios de DEUS? Não pode ELE conduzir um homem à borda do fosso para daí o retirar, a fim de fazê-lo retornar a si mesmo e de o conduzira outros pensamentos? Em qualquer extremo que esteja um moribundo, ninguém pode dizer com certeza que sua última hora chegou. A ciência jamais se enganou em suas previsões?

Sei muito bem que há casos aos quais se pode considerar, com razão, como desesperadores. Mas se não há nenhuma esperança fundada de um retorno definitivo à vida e à saúde, não existem inumeráveis exemplos em que, no momento de dar o último suspiro, o doente se reanima e recobra suas faculdades por alguns instantes? Pois bem! Essa hora de graça que lhe é concedida, pode ser para ele da maior importância, porque ignoramos
as reflexões que poderia fazer seu Espírito nas convulsões da agonia, e quantos tormentos pode lhe poupara um relâmpago de arrependimento.

O materialista, que não vê senão o corpo e não considera a alma, não pode compreender essas coisas. Mas o Espírita, que sabe o que se passa além do túmulo, conhece o valor do último pensamento. Abrandam os últimos sofrimentos quanto esteja em vocês, mas guarde-se de abreviar a vida, não fosse senão de um minuto, porque esse minuto pode poupar muitas lágrimas no futuro.

(trecho extraído do Evangelho Segundo o Espiritismo)

Nenhum comentário: